Ana Sofia Sá
Ana Sofia Sá. 1997, V. do Castelo, Portugal. Vive e trabalha em Lisboa e desenvolve o seu trabalho no campo alargado da escultura. É licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2018) e concluiu o Mestrado em Pintura na mesma instituição (2023). Frequentou a Akademie der Bildenden Künste München (Erasmus, 2019-20). Expôs individualmente no Atelier Concorde, Elemental (2022), Lisboa. Destacam-se as exposições colectivas: Making is Colder than Capital (2024) e Amethyst Deceiver (2022), Atelier Concorde, Lisboa, Desired (Im)possibilities (2023), Galeria Arte Graça, Lisboa, Quantos A4 cabem no À-Quatro (2020), Barreiro e Singular Pace (2019), Zet Gallery, Braga. Premiada nas 12ª e 13ª edições das ‘Galerias Abertas das Belas-Artes’ (2018 e 2019): Bolsa para Residência Artística na Associação Luzlinar (2018), na Aldeia do Feital, Guarda, onde expôs individualmente extraterra numa antiga capela (2019), Prémio da Casa das Artes de Tavira (2018) e Prémio Zet Gallery (2018 e 2019).
Humberto Costa
O jornalista Humberto Costa tem uma vida profissional dedicada a Lamego e à região do Douro.
Integrou no início dos anos 80 uma equipa de pioneiros que, em Lamego, deram voz às primeiras emissões da Rádio Douro Sul. A Rádio foi a sua primeira paixão.
Poucos anos depois, na Rádio Alto Douro divulgava a região a nível nacional, através dos microfones da RDP – Antena1.
Seguiu-se uma passagem pela imprensa escrita, tendo sido correspondente do Correio da Manhã e do Jornal de Notícias.
No início do novo milénio fundou e foi Diretor do Jornal do Douro, numa altura em que a cidade de Lamego vivia mergulhada num confrangedor imobilismo, sendo crucial a sua acutilância jornalística para a mudança de regime.
Atualmente desenvolve a sua atividade através da Douro TV, um canal web com grande visibilidade nas redes sociais.
No plano social foi fundador do Ténis Clube de Lamego; da Associação “Amigos Pela Cultura”; do Clube Automóvel de Lamego e da Associação Nacional de Amigos do Povo de Timor.
Joaquim Morgado
(Ervital)
A Ervital foi constituída em março de 1997, após um período experimental iniciado em 1991, com foco no cultivo de plantas aromáticas e medicinais (PAM). A ideia surgiu a partir de um desafio de um comerciante holandês que se interessou pela hortelã-pimenta (Mentha piperita). Localizada na aldeia de Mezio, a cerca de 21 km de Lamego, na Serra de Montemuro, a empresa aproveita a rica biodiversidade da região para garantir a qualidade de seus produtos.
Mezio, com suas condições excecionais e altitude próxima dos 1000 metros, permite à Ervital cultivar ervas biológicas, envolvendo a comunidade local na produção de chás. A empresa trabalha com mais de trezentas espécies, valorizando tanto a tradição local quanto a validação científica do uso das plantas. Embora reconheça o valor místico associado a essas ervas, a Ervital opta por não explorá-lo.
A sustentabilidade é um princípio fundamental da Ervital, que foi pioneira em Portugal no cultivo biológico de PAM. A preservação e promoção da biodiversidade são essenciais para a sustentabilidade ambiental e económica, refletindo o compromisso da empresa em garantir produtos de alta qualidade e segurança alimentar.
Maria Isabel Quaresma
Maria Isabel Quaresma é natural de Lamego, cresceu em Viseu e escolheu o Porto como cidade para viver e desenvolver a sua atividade profissional. Licenciou-se em Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e concluiu o Mestrado em Design da Imagem na mesma instituição em 2023, com a defesa do projeto, “ERMO” e da tese: A Vulnerabilidade da Verdade: O Jogo Crítico para a Sensibilização da Proliferação da Desinformação no Meio Mediático Social (2023) onde foi orientada pelo Professor Doutor Miguel Carvalhais e Professor Doutor Pedro Cardoso. Atualmente, divide a sua atuação profissional entre o design gráfico e a educação, sendo professora assistente convidada na Escola Superior de Design – IPCA em Barcelos. Nos últimos dois anos, tem colaborado pontualmente com o Museu de Lamego, em projetos que a fazem sentir-se “a regressar a casa”. Maria Isabel Quaresma tem um forte interesse no design como uma disciplina poderosa capaz de criar espaços para analisar e discutir temas como a desinformação, a segregação social e a polarização política.
Marta Machado
Marta Pinto Machado é portuguesa-caboverdiana. É doutoranda em História pela Universidade NOVA de Lisboa, mestre em Fotografia pela Universidade Católica do Porto e arquiteta formada na Universidade do Minho. O seu trabalho fotográfico analisa as ambiguidades da História e a sua relação com as narrativas ditas oficiais do mundo ocidental, centrando-se nas temáticas do colonialismo, identidade e território. Do seu trabalho fazem parte a série “Nos Txôn”, uma série que através de um contexto autobiográfico explora, entre a autoria e o arquivo, a imagem fotográfica como ferramenta de significação – exposta na Galeria Imago em 2022- e, em residência artística promovida pelos Encontros da Imagem, o projeto “Beyond Solid Ground”, exposto no âmbito do festival em Braga, em Novi Sad, no Capa Center em Budapeste, Hungria, no PhotoIreland em Dublin, Irlanda, e no FOTODOK em Utrecht, Holanda. O projeto “Nos Txôn”, foi publicado em livro pela editora Pierrot Le Fou. É membro da UNA – União Negra das Artes. O seu trabalho tem sido referenciado em diversos jornais de referência por autores como Filipa Lowndes Vicente e Djaimilia Pereira de Almeida.