EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
A DECORRER
Bienal de Fotografia de Lamego e Vale do Varosa
De 20 de julho a 29 de dezembro de 2024
Boas Raparigas.
Lamego nas décadas de 1930-1950 por Manuel Pinheiro da Rocha
22 de junho a 27 de outubro de 2024
PASSADAS
Em 2023
Em 2022
Em 2021
Ciclo de Fotografia de Lamego e Vale do Varosa | “A Casa”
Museu de Lamego | Mosteiro de Santa Maria de Salzedas | Torre de Ucanha
24 de julho a 31 de outubro de 2021
O tema do anterior Ciclo de Fotografia de Lamego e Vale do Varosa foi “A Viagem”. Associamos à viagem a partida, ao estar noutro lugar e, também, ao regresso a casa e, por isso, o tema para o seguinte ciclo parecia-nos óbvio. A inesperada pandemia tornou o óbvio necessário porque, de repente, a casa assumiu uma centralidade vivida a nível global. Estar em casa deixou de ser o tempo entre o trabalho, o estudo, os afazeres, deixou de ser uma opção para ser uma obrigação, uma quase condenação.
Nas 7 exposições que apresentamos, a casa é convocada de diferentes formas por Alfredo Cunha, Inês d’Orey, Júlio de Matos, Lucília Monteiro, Paulo Pimenta e Sérgio Rolando. A curiosidade em sabermos como o confinamento estava a ser vivido no mundo levou-nos a propor o tema Em casa no concurso internacional MIRA Mobile Prize e expomos as 50 melhores fotografias que vieram dos 5 continentes. Escolhemos como imagem do ciclo deste ano não uma fotografia, mas um desenho de uma criança porque a casa e a figura humana são as realidades que mais figuram nos desenhos infantis. A casa é o lugar de abrigo, de refúgio, de intimidade.
A casa na sua complexidade é uma das mais extraordinárias produções humanas.
Curadoria: Manuela Matos Monteiro e João Lafuente
Organização: Museu de Lamego e Mira Forum
ZigurFest 2021
MARIANA SIMÃO
25 AGO_28 AGO
MUSEU DE LAMEGO
Mariana Simão (1989) é uma artista visual autodidata apaixonada pelo impacto emocional da experimentação. O seu trabalho artístico incide sobre a forma e a cor de maneira a criar composições ritmadas. Predominantemente focada no trabalho de estúdio e na pintura mural, a sua produção artística abrange ilustrações de pequeno formato, telas e murais de grande dimensão. Sempre curiosa por contrastes, a simplicidade e a leveza das suas obras captam o paradoxo do que é delicado, mas também forte.
ZigurFest 2021
“Ó”, FRANCISCO OLIVEIRA
25 AGO_28 AGO
MUSEU DE LAMEGO
Francisco Oliveira é um artista multi-disciplinar de 24 anos, natural de Santa Maria da Feira, licenciado em Artes Plásticas na FBAUP e mestrando em Multimédia, na área de Design de Som e Música Interativa na FEUP. Está sediado no Porto onde vive e trabalha. A sua prática artística deambula entre a fotografia e o desenho com especial atenção ao som.
“Ó”, instalação concebida após um período de residência em Lamego, consiste na geração e reprodução multicanal, de uma paisagem sonora, através de técnicas de síntese que partem de gravações realizadas no Orgão da Sé Catedral de Lamego.
“Sístole | Diástole. Fotografias de Filipe Carneiro”
Museu de Lamego | 18 de maio a 04 de julho de 2021
Neste projeto de Filipe Carneiro, o objeto é o hospital onde trabalha como cirurgião cardiotorácico. O hospital é para cada um de nós um lugar de temor(es) e (in)quietudes porque por natureza o doente está despojado de tudo quanto é para além do corpo vulnerável. Tememos o lugar onde a linha da vida e da morte se desenha de forma mais radical, o lugar onde se tecem contingências e incertezas. Filipe Carneiro não tem a pretensão de documentar a vida do seu hospital ou do seu serviço. As suas fotografias inscrevem, registam os quotidianos daqueles que lidam com a falha, a falência, a rutura, a incompletude, a dor, a doença. E a imagem que o fotógrafo nos devolve é a de um corpo dentro de um corpo maior que é a cidade e como corpo, e como sistema, é feito de componentes que interagem entre si, que se implicam, se complementam, se integram.
A exposição, com a curadoria de Manuela Matos Monteiro e João Lafuente, é apresentada no âmbito do programa “Embaixadores do Museu de Lamego para a fotografia”, com as Galerias MiraForum.
“Em Cada Rua um Palco – 10 Anos de Descobertas”
Museu de Lamego | 11 de dezembro de 2020 a 31 de janeiro de 2021 | Prolongamento até 2 de maio
Exposição “Em Cada Rua um Palco – 10 Anos de Descobertas” inaugura já esta sexta-feira, 11 de dezembro, no Museu de Lamego.
Composta por retratos captados por diferentes fotógrafos ao longo dos últimos dez anos nas ruas de Lamego, esta exposição é simultaneamente uma retrospetiva do festival e uma exultação à descoberta, liberdade e diversidade que sempre moveram o ZigurFest.
A exposição coroa também dez anos de uma sinergia frutuosa entre o ZigurFest e o Museu de Lamego. Desde o primeiro dia que o festival encontrou no museu um palco com sede de descoberta, provando assim que também de música se faz a história da cidade.
As memórias do ZigurFest são também as nossas e vossas memórias.
Curadoria | Joana Figueiroa
Fotografia | Rodrigo Ferreira, Alexandre Carvalho, João Taveira, Rafael Farias, José Caldeira, Vera Marmelo
Organização | ZigurFest e Museu de Lamego
Comunicação | ZigurFest
Design | Nor267
Apoios | Câmara Municipal de Lamego, DGArtes, Antena 3
Em itinerância
“Caminhos de Ferro e da Prata”
Biblioteca Municipal de Lousada | 04 de dezembro de 2020 a 29 de janeiro de 2021
Até 29 de janeiro de 2021, poderá visitar a exposição do Museu de Lamego CAMINHOS DO FERRO E DA PRATA, que continua em itinerância, na Biblioteca Municipal de Lousada.
“Caminhos do Ferro e da Prata” é uma exposição que reflete a construção da via-férrea do Douro e Minho, numa coleção de fotografias reunidas num álbum originalmente concebido para a sua apresentação pública. De elevada qualidade técnica e artística, Caminhos do Ferro e da Prata vai muito para além dos interesses específicos do transporte ferroviário, por toda a informação que reúne ao nível da paisagem, da arquitetura, do traje ou dos costumes. Ao todo são 63 imagens, na sua grande maioria em fototipia, assinadas por Emilio Biel, Antiga Casa Fritz.
Em 2020
Calendário de Peeter Balten
29 de agosto a 31 de outubro de 2020
A partir de 29 de agosto e até 31 de outubro, o Museu de Lamego apresenta a exposição «Calendário da Sé de Miranda», de Peeter Balten. Um extraordinário conjunto de 12 pequenos quadros pintados sobre madeira de carvalho, representando os 12 meses do ano, que decoravam a sacristia da catedral de Miranda. Reveladas pelo investigador Mário Moutinho, em 2005, as pinturas foram estudadas mais recentemente, a convite do Museu da Terra de Miranda, por Vítor Serrão, que as atribui a Peeter Balten (c. 1527-1584), um pintor ativo em Antuérpia, de quem escasseiam os dados biográficos e as obras conhecidas, mas que se sabe ter trabalhado com Pieter Bruegel, o Velho (1526-1569).
Pintados c. 1580, os 12 quadros do calendário mostram a atenção que o artista presta à vida quotidiana, nos campos, género que cultivou com Bruegel, com alusões simbólicas e de alegorias fundadas no domínio de uma cultura erudita com citações clássicas.
Depois de ter sido apresentado no Museu da Terra de Miranda e no Museu Nacional de Arte Antiga, com uma passagem pela Galiza, ao abrigo do projeto Nortear, o conjunto de pintura flamenga chega agora a Lamego, onde permanecerá por um período de 2 meses, numa oportunidade de por em diálogo a exposição de pintura flamenga com as coleções que o museu possui com a mesma origem e de reflexão sobre as relações artísticas entre Portugal e Flandres no século XVI.
ITINERANTES
CAMINHOS DO FERRO E DA PRATA é uma exposição que reflete a inegável importância histórica da construção da via-férrea do Douro e Minho, numa coleção de fotografias reunidas num álbum originalmente concebido para a sua apresentação pública. De elevada qualidade técnica e artística, a importância deste conjunto vai muito para além dos interesses específicos do transporte ferroviário, por toda a informação que encerra ao nível da paisagem, arquitetura, traje, alfaias, embarcações e costumes.
Ao todo são 63 imagens, na sua grande maioria em fototipia, assinadas por Emilio Biel, Antiga Casa Fritz.
Numa ocasião festiva de grande significado, a empresa dos caminhos-de-ferro terá promovido a realização de um Álbum Fotográfico, certamente no Inverno de 1887 em que se concluiu a Linha do Douro, ao encontro com Espanha na ponte internacional. A beleza das imagens, o percurso ao longo do rio Douro, os aspetos históricos e etnográficos, o caráter da região e as tradições internacionais da zona demarcada fazem desta coleção fotográfica um conjunto único, tornado acessível ao grande público através da sua exposição e edição de respetivo catálogo, premiado com uma menção honrosa pela APOM – Associação Portuguesa de Museologia.
Em itinerância desde 2013, está desde 2017 a itinerar apenas em formato de reprodução, por motivos de conservação dos originais. Já em 2018, foi lançado o número 7 da revista INventa MUSEU que marcou o fim do depósito temporário no museu do espólio fotográfico “Mascarenhas Gaivão”.
Consulte o dossier técnico da exposição aqui.
Totalmente sustentada por imagem e por uma sonoplastia capaz de envolver o visitante, CISTER NO DOURO foi reconhecida no final de 2015 com o Prémio Reynaldo dos Santos, atribuído pela Federação dos Amigos dos Museus de Portugal à melhor exposição realizada em museus portugueses com o apoio de um grupo de amigos.
“Cister no Douro” cruza saberes sobre um conjunto notável de edifícios cistercienses instalados durante a Idade Média e o período moderno a sul do Douro: Tabosa, Arouca, São João de Tarouca, Santa Maria de Salzedas, São Pedro das Águias e Santa Maria de Aguiar.
Organizada pela Direção Regional de Cultura do Norte, Museu de Lamego e projeto Vale do Varosa, “Cister no Douro” assume-se como uma instalação multimédia itinerante, totalmente sustentada em imagem impressa e projetada, destinada a ser instalada em espaços públicos de grande afluência, divulgando a herança histórica, cultural, arquitetónica e artística legada pela presença da Ordem de Cister no Douro.
Consulte o dossier técnico da exposição aqui.