CAMINHOS DO FERRO E DA PRATA

“Caminhos do Ferro e da Prata” é uma exposição que reflete a inegável importância histórica da construção da via-férrea do Douro e Minho, numa coleção de fotografias reunidas num álbum originalmente concebido para a sua apresentação pública. De elevada qualidade técnica e artística, a importância deste conjunto vai muito para além dos interesses específicos do transporte ferroviário, por toda a informação que encerra ao nível da paisagem, arquitetura, traje, alfaias, embarcações e costumes. Este álbum, entre outros, conservou-se na família duriense Mascarenhas Gaivão, herdado do bisavô, Francisco Perfeito de Magalhães Meneses Vilas-Boas, engenheiro dos caminhos-de-ferro à data das imagens – 1887. Ao todo são 63 imagens, na sua grande maioria em fototipia, assinadas por Emilio Biel, Antiga Casa Fritz, tornadas acessíveis ao grande público através da sua exposição e edição de respetivo catálogo, premiado pela APOM com uma menção honrosa.
(Em itinerância desde 2013, está desde 2017 a itinerar apenas em formato de reprodução, por motivos de conservação dos originais. Já em 2018, foi lançado o número 7 da revista INventa MUSEU que marcou o fim do depósito temporário no museu do espólio fotográfico “Mascarenhas Gaivão”.)
Consulte o dossier técnico da exposição aqui.
Uma viagem no tempo, do outro lado do espelho

Em articulação e patente na mesma data que “Caminhos do Ferro e da Prata”, “Uma viagem no tempo, do outro lado do espelho – 100 anos de retrato fotográfico – 1847 -1947” resulta do inventário de mais de dois mil retratos presentes no espólio da família Mascarenhas Gaivão, na sua maioria datados de século XIX. A exposição reflete em 100 anos de fotografia o percurso de cinco gerações de uma família duriense, onde estão igualmente representados cerca de 200 fotógrafos e casas fotográficas, entre os quais Carlos Relvas, Camacho, Henrique Nunes, M. Fritz, Bobone, Fonseca, Emílio Biel, Nadar, Disderi, J. Laurent, Reutlinger.