Turíbulo
Usado como receptáculo para queimar o incenso nas procissões, para incensar a cruz e o altar no princípio da Missa, depois de colocados o pão e o cálice sobre o altar ou à ostentação da hóstia e do cálice após a sagração, o turíbulo associa-se à naveta (inv. ML 232), dando cumprimento a um ritual que é sempre uma forma de reverência e de oração. Este exemplar, em prata branca, com a punção de Lisboa e a marca TC, do ourives Tomás Correia, com oficina em Lisboa documentada entre 1690-1728, concilia a alternância das superfícies lisas com os frisos de godrões e as delicadas aberturas do opérculo, de forma equilibrada e depurada, dentro de uma estética chã, coeva ao reinado de D. Pedro II.
TC (Tomás Correia)
Lisboa, 1690-1728
Prata branca, fundida, relevada, cinzelada e vazada
Proveniente do antigo Paço Episcopal de Lamego
Inv. ML 231