Manuela Cantinho
Curadora do Museu Histórico e Etnográfico e da Sociedade de Geografia de Lisboa, possui um Doutoramento em Antropologia Social (na especialidade de Antropologia do Simbólico e da Cultura), depois de ter completado os cursos de Artes Decorativas, (da Fundação Ricardo Espírito Santos Silva), Pintura (Sociedade Nacional de Belas Artes), História (Universidade de Lisboa) e uma Pós-graduação em Ciências Documentais-Arquivos.
Foi assessora no Arquivo Histórico Ultramarino (onde foi responsável pela Coordenação técnica do projeto “Modernização do AHU – Cartografia Manuscrita”) e Investigadora do Centro de Estudos Africanos e Asiáticos. Teve uma Comissão de serviço extraordinária como Diretora de Serviços na Escola Superior Agrária de Ponte de Lima – Instituto Politécnico de Viana do Castelo e outra como responsável pelos Serviços Académicos e Serviços Administrativos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana – Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
No Museu Nacional de Etnologia de Lisboa, entre 1980 e 1994, participou na organização de diversas exposições, como “Escultura Africana em Portugal”, “Instrumentos Musicais Populares Portugueses”, “Os Índios da Amazónia”, “O Timor de Ruy Cinatti”, “Artefactos Melanésios; reflexões pós-modernistas” ou “Povos de Timor, Povo de Timor: Vida, Aliança e Morte”.
Foi Docente nos Mestrado em Gestão e Estudos da Cultura (ISCTE), Serviço Social (Universidade Lusíada de Lisboa), Museologia (U. Açores-P. Delgada) 2007-2010, Museologia (ISCTE) 1990-2010 e no Curso de Especialização, Pós-graduação e Mestrado em Museologia (Universidade Lusíada de Lisboa).
Entre diversas linhas de investigação, destaque-se a Identificação, classificação e descrição para catálogo das coleções etnográficas (Melanésia e África) da Universidade do Porto, que foram enviadas para Portugal pelo Museu de Berlim em 1927 (2019), a Identificação, classificação e descrição das coleções etnográficas extraocidentais do Museu Nacional de Arqueologia (2013) ou a Coordenação científica e técnica dos projetos de estudo, classificação, inventariação e divulgação do acervo colonial da Sociedade de Geografia de Lisboa PHOTOLIS (FCT) e CATETO (FCT), entre 2001 e 2005.