Gociante Patissa

Escritor e jornalista, nasceu na Comuna do Monte Belo, município do Bocoio, província de Benguela, em Angola, em 1978.

Com licenciatura em Linguística/Inglês pela Universidade Katyavala Bwila (Instituto Superior de Ciências da Educação), é membro efetivo da União dos Escritores Angolanos. Iniciou na comunicação e literatura em 1996, colaborando no programa infantojuvenil “Comboio da Amizade” da Televisão Pública de Angola^.

Em 2010 começou a publicar, com livro de contos A Última Ouvinte, seguindo-se a novela Não tem pernas o tempo (2013), o volume de poesia Guardanapo de Papel (publicado em Portugal em 2014, NósSomos, de Vila Nova de Cerveira), Fátussengóla, o homem do rádio que espalhava dúvidas (contos; 2014); O apito que não se ouviu (crónicas, Luanda, 2015); Almas de porcelana (poesia, Guaratinguetá, 2016) e O homem que plantava aves (contos, Guaratinguetá, 2017). Em 2019 organizou Palavras são tantas – colectânea de poemas e crónicas de jovens autores angolanos (que conheceu edição portuguesa pela Perfil Criativo/Alende Edições).

Está presente em diversas antologias, incluindo Pássaros de asas abertas – antologia de contos angolanos (A.23 Edições & União dos Escritores Angolanos. Lisboa, Portugal, 2015); 800 ANOS – O futuro da Língua Portuguesa (Bela e o Monstro, parceria entre o jornal PÚBLICO e o «Movimento-2014», Lisboa, 2014) e Balada dos Homens que Sonham (Clube do Autor, 2012).

Integra o Conselho Editorial da Gazeta Lavra & Oficina, veículo tradicional da UEA de artes, letras e análise, sendo o editor-chefe da terceira temporada. Foi colaborador do Jornal Cultura, veículo angolano de artes e letras, da Edições Novembro. Foi distinguido com o Prémio Provincial de Benguela Cultura e Artes 2012, na categoria de Investigação em Ciências Sociais e Humanas. Participou em eventos literários internacionais como escritor e linguista em Israel, Alemanha e Brasil.